Carência no plano de saúde - o que é e por que existe?

Carência no plano de saúde: entenda o que é, como funciona e por que existe

Giovanni Gomes

9/15/20252 min read

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Carência no plano de saúde: entenda o que é, como funciona e por que existe.

Ao contratar um plano de saúde, muitas pessoas se surpreendem ao descobrir que não podem usar todos os serviços imediatamente. Esse período inicial, conhecido como carência, costuma gerar dúvidas e até frustrações.

Mas afinal, o que é carência em um plano de saúde e por que ela existe?

O que é carência no plano de saúde?

A carência é o período que o beneficiário precisa esperar entre a assinatura do contrato e a utilização de determinados serviços do plano de saúde.

Durante esse tempo, alguns procedimentos ainda não estão liberados, mas consultas simples e atendimentos de urgência/emergência podem ter prazos bem menores.

Quais são os prazos de carência do plano de saúde?

A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) define prazos máximos que as operadoras podem exigir:

• 24 horas → para urgência e emergência

• 30 dias → para consultas médicas e exames simples

• 180 dias → para procedimentos de alta complexidade (exames mais caros, cirurgias)

• 300 dias → para parto a termo (normal)

• 24 meses → em caso de doenças ou lesões preexistentes (Cobertura Parcial Temporária – CPT)

Obs.: esses são prazos máximos. Algumas operadoras podem oferecer períodos menores, dependendo do contrato.

Por que existe carência?

A carência é uma forma de garantir equilíbrio financeiro para os planos de saúde.

Imagine se fosse possível contratar um plano apenas para fazer uma cirurgia de alto custo no dia seguinte e depois cancelar. Isso geraria prejuízo para a operadora e aumento de preços para todos os clientes.

Assim, a carência existe para:

• Evitar uso imediato apenas para procedimentos caros.

• Garantir que todos os beneficiários contribuam de forma justa.

• Manter o equilíbrio atuarial do plano (sustentabilidade financeira).

Existe carência em todos os planos?

Sim, mas com algumas diferenças:

• Planos individuais/familiares → seguem rigorosamente os prazos da ANS.

• Planos coletivos por adesão → variam conforme contrato.

• Planos empresariais:

• Até 29 vidas → têm carência, seguindo regras da ANS.

• A partir de 30 vidas → normalmente isentos de carência, o que torna esses planos muito atrativos para empresas.

Como reduzir ou eliminar carência?

Existem situações em que a carência pode ser reduzida ou até zerada:

• Portabilidade de carências: quando o cliente migra de um plano para outro sem precisar cumprir tudo de novo.

• Promoções das operadoras: algumas campanhas oferecem isenção de carência em planos coletivos.

• Planos empresariais com 30 vidas ou mais: geralmente não exigem carência.

Conclusão

A carência no plano de saúde pode parecer um obstáculo, mas é um mecanismo essencial para manter o sistema sustentável. A boa notícia é que existem estratégias para reduzir ou eliminar esses prazos, especialmente em planos empresariais e em situações de portabilidade.

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