Por que o plano de saúde pessoa física é mais caro?

Por que o plano de saúde pessoa física é mais caro?

Quem já pesquisou planos de saúde percebeu que os planos individuais (pessoa física) quase sempre têm mensalidades mais altas do que os planos coletivos (por adesão ou empresariais). Mas por que isso acontece? 🤔

Diferença entre planos pessoa física e coletivos

• Plano de saúde pessoa física (individual ou familiar): contratado diretamente entre consumidor e operadora.

• Plano de saúde coletivo (empresarial ou por adesão): contratado através de uma empresa, entidade de classe, sindicato ou associação.

Essa diferença de contratação impacta diretamente no cálculo dos preços.

Principais motivos que tornam o plano pessoa física mais caro

1. Reajuste regulado pela ANS

• Nos planos individuais, os reajustes anuais são definidos e limitados pela ANS.

• Para compensar essa limitação, as operadoras tendem a cobrar valores iniciais mais altos.

2. Menor poder de negociação

• O contrato é feito de forma individual, sem grupo para diluir riscos.

• No coletivo, os custos são divididos entre muitas pessoas (empresa ou associação), tornando o valor menor.

3. Risco maior para operadoras

• Em planos pessoa física, a operadora assume sozinha o risco de cada contrato.

• Já em planos coletivos, os riscos são compartilhados por um grupo maior, o que diminui a exposição financeira.

4. Oferta limitada no mercado

• Muitas operadoras deixaram de vender planos individuais, priorizando os coletivos.

• Isso reduz a concorrência e faz com que os que restam tenham preços mais altos.

Vale a pena contratar plano pessoa física?

• Pode ser uma boa opção para quem não tem como entrar em um plano empresarial ou por adesão.

• É mais estável, já que o reajuste é controlado pela ANS.

• Porém, em termos de custo-benefício, os planos coletivos geralmente são mais vantajosos.

Conclusão

Os planos de saúde pessoa física são mais caros porque oferecem menos poder de negociação, representam mais risco para as operadoras e têm reajustes regulados pela ANS, que acabam encarecendo a entrada. Sempre que possível, vale analisar alternativas como planos empresariais (inclusive para MEIs) ou planos por adesão, que podem oferecer preços mais acessíveis.

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